Jovem é condenado a 15 anos de prisão por assassinato durante discussão em bar

Aos 25 anos de idade, Eduardo Nunes Rodrigues, conhecido como Canário, foi condenado a 15 anos de prisão após ir a julgamento no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana, nesta quinta-feira (30). Ele terá que cumprir a pena no presídio de Serrinha, onde ele já está preso há três anos.

O réu é acusado de matar Leandro Oliveira Leite, no dia 10 de agosto de 2016, durante uma discussão em um bar nas imediações do Centro de Abastecimento, por envolvimento com o tráfico de drogas.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Na defesa do réu estavam os advogados Danilo Silva, Guga Leal e Rafael Rebouças. Em entrevista ao Acorda Cidade, o advogado Danilo Silva afirmou que Eduardo Nunes foi condenado com base apenas em provas testemunhais de familiares da vítima e que por esse motivo iria recorrer da sentença.

“Inicialmente todo processo, quando é levado ao Judiciário acusando alguém, deve ser levado com provas contundentes, que tenham credibilidade. O réu foi levado a julgamento no Tribunal do Júri com provas que não tinham credibilidade alguma, provas testemunhais, totalmente parciais com relação à acusação. A defesa não ficou satisfeita com o resultado, tendo em vista que a única prova documental, que não tinha nos autos, relatada pelas testemunhas, foi uma filmagem, que inclusive a autoridade policial na época informou à juíza, que não existia nos autos. Eduardo foi submetido a julgamento e condenado pelo Tribunal do Júri por simplesmente provas testemunhais, que foram os irmãos da vítima. Então a gente vai recorrer”, informou o advogado da defesa.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Para a promotora de Justiça, Semiana Cardoso, a pena aplicada pela juíza Márcia Simões foi justa.

“Os jurados hoje estavam amparados na palavra dos familiares da vítima, os irmãos que apontaram o acusado Canário como a pessoa que cometeu o crime. Foi apresentada toda a prova, desde a delegacia de Polícia até em juízo, perante a magistrada, e os irmãos foram firmes em dizer que o acusado o matou. O Ministério Público entende que é a pena adequada ao caso, pelas circunstâncias em que o crime aconteceu. Tudo se deu por uma discussão boba. Eles estavam em um bar, bebendo, quando o crime aconteceu”, afirmou a promotora.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui