O acusado de matar o garoto Luis Santos de Jesus, de 9 anos, no dia 24 de fevereiro no bairro Lagoa Subaé em Feira de Santana, foi preso ontem (13) após uma abordagem de rotina da Polícia Militar (PM).
De acordo com o delegado Luís Smyslov Figueiras, da Delegacia de Homicídios (DH), o acusado foi abordado por uma guarnição da PM e estava com uma quantidade de drogas. Ele foi conduzido à delegacia e ao ser constatado que havia um mandado de prisão preventiva expedido pelo poder judiciário, ele foi recolhido à carceragem.
Foto: Reprodução/Redes Sociais | O garoto estava brincando quando foi assassinado
“A polícia fez uma investigação com relação a morte da criança Luis Santos de Jesus e nós encaminhamos todo o procedimento para o judiciário, foi pedida a prisão do acusado e o mesmo não se apresentou, optou por fugir. Ontem ele foi abordado e levado à carceragem por estar com um mandado de prisão preventiva em aberto. Foi lavrado outro procedimento pelo porte da droga e ressaltamos que o procedimento se encontra no judiciário. Agora aguardar o judiciário tomar as providências”, afirmou o delegado ao Acorda Cidade.
Luís Smyslov declarou também que o acusado foi ouvido no início das investigações e negou as acusações, dizendo que não estava no local do crime. No entanto, a Polícia Civil a partir de provas e testemunhas, o identificou como o autor do fato. Com a prisão preventiva decretada, ele será encaminhado ao Conjunto Penal de Feira de Santana.
Relembre o crime
Luis Santos de Jesus, de 9 anos, foi atingido por tiros na região frontal da cabeça, por volta das 16h20 do dia 24 de fevereiro, quando brincava em um pasto, no bairro Lagoa do Subaé em Feira de Santana.
Os pais alegaram que a criança estava em companhia do irmão mais velho e de outra criança e o pasto ficava próximo onde o pai de Luis, Arnold Resurreição de Jesus, trabalhava.
Houve os disparos e homens saíram correndo, o garoto Luis Santos, foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Estadual da Criança (HEC), mas não resistiu.
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Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
