Suspeito de tráfico morre em confronto com a Polícia Civil de Feira de Santana e adolescente é apreendido

Morreu na manhã desta sexta-feira (21), Maurício da Silva Pinho, 23 anos, que era conhecido como “ Babão” e morava na Rua Filadélfia, no bairro Parque Getúlio Vargas em Feira de Santana.

Segundo o delegado Roberto Leal, coordenador da 1ª Coorpin (Coordenadoria de Polícia do Interior), estava sendo realizada a operação El Niño, que tem como alvo a apreensão de menores envolvidos em homicídios e tráfico de drogas, quando houve o confronto na rua em que Maurício da Silva morava. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), onde chegou sem vida.

Anel que Babão estava usando

De acordo com o coordenador, Maurício foi preso em 2018 em Feira de Santana e transferido para o presídio de Itabuna, e em março deste ano foi liberado. Com ele a polícia encontrou um revólver calibre 38. Segundo Roberto Leal, na operação um adolescente foi apreendido. Ele portava um revólver e um anel dourado com as iniciais de uma facção criminosa.

“Em virtude dos últimos homicídios que ocorreram principalmente nos bairros Parque Getúlio Vargas, Novo Horizonte e Mangabeira, foi desencadeada, nesta data, a Operação El Niño, justamente focada para os menores envolvidos tanto com os homicídios quanto com o tráfico de entorpecentes. A gente tem ciência de que a maior motivação destes homicídios é a disputa do tráfico. As equipes iniciaram desde as 6h da manhã o cumprimento de mandados, e logrou êxito em apreender um destes menores. Infelizmente em outra localidade, em uma residência, onde era realizando o cumprimento de mandado de busca de outro menor, havia algumas pessoas que efetuaram disparos contra as equipes, foi necessário o revide, e veio a óbito. Babão era envolvido com o tráfico, há suspeitas também de participação em homicídio, já passou pelo presídio de Feira de Santana e pelo presídio de Itabuna. Há informações de prisão dele na cidade de Itaparica e também em Itacaré. Você percebe que é um indivíduo de alta periculosidade, que circulava entre essas cidades justamente para a prática de homicídios e de tráfico de entorpecentes. Nas duas situações ele não chegou a ser condenado, foi preso, mas conseguiu benefícios”, detalhou o delegado em entrevista ao Acorda Cidade.

O coordenador Roberto Leal pede a colaboração da população com denúncias, e destacou o apoio da Polícia Militar e de policiais penais no combate a criminalidade no município.

Informações/ Ed Santos- Acorda Cidade

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